A Sarah se livrou da síndrome da cabeça explosiva e conta como

“Eu estava dormindo e, ao tentar acordar, um ruído foi surgindo. Foi aumentando de volume até chegar a um som simplesmente estarrecedor, parecendo uma bomba dentro da minha cabeça. Meu corpo estava elétrico. Eu mal conseguia me mexer. Parecia que minha cabeça ia explodir a qualquer momento! Então, descobri que era um episódio de síndrome da cabeça explosiva. Isso realmente atrapalhava minha vida, porque acontecia várias vezes por semana.”

Esse relato, que chegou até mim por e-mail, descreve muito bem o que cerca de 10% da população já sofreu pelo menos uma vez na vida: a síndrome da cabeça explosiva, ou exploding head syndrome.

Para quem estuda os sonhos, mais especificamente os sonhos lúcidos, a exploding head syndrome é bastante conhecida. No entanto, para os onironautas menos experientes, passar por um episódio como esse pode ser realmente assustador.

É o caso da Sarah Carvalho, de 32 anos, que entrou em contato comigo buscando saber se os sonhos lúcidos tinham alguma coisa a ver com esse tipo de distúrbio do sono.

Na verdade, eles não têm nenhuma conexão direta. Contudo, aprender a ter sonhos lúcidos pode reduzir os níveis de estresse e ansiedade, grandes causadores dos episódios explosivos.

Neste artigo, você vai entender o que é a síndrome da cabeça explosiva, como ela acontece, suas principais causas e tratamentos e como os sonhos lúcidos ajudaram a Sarah a se livrar dessas ocorrências.

Boa leitura!

O que é a síndrome da cabeça explosiva?

A síndrome da cabeça explosiva, do inglês exploding head syndrome ou EHS, é uma condição na qual o indivíduo experimenta ruídos altos e de curta duração quando está adormecendo ou acordando.

A maioria dos relatos envolve sons de bombas, trovões, tiros, fogos, batidas de porta e coisas pesadas caindo no chão.

Como o nome indica, os barulhos podem ser assustadores. Geralmente ocorre com pouca frequência e não costuma ser sinal de problema grave de saúde. Ademais, em praticamente todos os casos, não há relatos de dor.

Em linhas gerais, as causas da síndrome da cabeça explosiva são difíceis de identificar.

Dentre as principais explicações, destacam-se problemas nos ouvidos, disfunções nervosas ou alterações genéticas mais específicas. Estresse e ansiedade também podem ser grandes causadores desse fenômeno.

Cabe ressaltar, também, que em muitos casos a síndrome da cabeça explosiva ocorre durante um episódio de paralisia do sono. Assim, pode vir acompanhada de alucinações hipnagógicas ou hipnopômpicas, como flashes de luz, por exemplo.

“Nem me fale sobre a paralisia do sono. Era muito frequente. Cada episódio da cabeça explosiva geralmente era acompanhado da paralisia. Aquela sensação de ter alguém deitado em cima de você, impedindo seus movimentos ou até te sufocando, era horrível.”

A Sarah tinha paralisia do sono frequentemente.

É claro que, como é de se imaginar, isso afetava muito a sua vida desperta. Não era nada agradável acordar no meio da noite com os batimentos cardíacos acelerados, sudorese e sensação de angústia – e, pior ainda, não conseguir voltar a dormir tão cedo.

Mas, antes de sabermos como a história da Sarah termina, vamos entender mais a fundo os episódios da síndrome da cabeça explosiva.

Os primeiros estudos

Desde um ponto de vista científico, a síndrome da cabeça explosiva é caracterizada como um distúrbio do sono e atinge cerca de 10% da população com mais frequência, sendo que as mulheres costumam ser mais afetadas.

Foi no ano de 1876 que a síndrome foi descrita pela primeira vez. No entanto, passou a atender pelo nome de exploding head syndrome a partir de 1988.

O médico e cientista Silas Weir Mitchell, considerado o pai da Neurologia Médica, foi o primeiro a descrever o distúrbio.

Ele registrou o caso de dois homens que sofriam de algo que, na época, foi chamado de “descargas sensoriais”. Estes homens relatavam ouvir “disparos” ou “badaladas de sinos” pouco antes de despertar, o que os fazia acordar imediatamente.

Cientificamente, o que acontece durante um episódio?

Ao monitorar a atividade cerebral de indivíduos durante o sono, diversos médicos e cientistas puderam elaborar o que, hoje, é a tese mais convincente a respeito da síndrome da cabeça explosiva.

Essa tesa sugere que a sensação de explosão está relacionada a um disparo repentino da atividade neural do cérebro.

Vamos entender mais detalhadamente?

Partindo do princípio, quando nós dormimos, o nosso corpo é “desligado”, “paralisado”, de modo a evitar que imitemos, na vida real, as coisas que estamos fazendo nos sonhos – como voar, por exemplo.

Durante a transição do estado de alerta (vigília) para o sono, nosso cérebro se “desconecta” aos poucos.

No entanto, quando a síndrome acontece, existe uma espécie de ruído na formação reticular, que é a parte do cérebro responsável pela transição entre acordar e dormir. É isso que resulta no atraso da desativação de algumas áreas cerebrais.

Por consequência, esse atraso associa-se à supressão das ondas alfa do cérebro – essas ondas, por sua vez, são responsáveis pelo estado de torpor enquanto dormimos. Então, surge um pico repentino na atividade neural do cérebro, especialmente na parte que processa sons.

Os estudiosos dizem que, nesse momento, os neurônios praticamente disparam todos ao mesmo tempo e é isso o que causa a sensação da cabeça explodindo.

Principais sintomas da síndrome da cabeça explosiva

Os indivíduos que passam por um episódio de síndrome da cabeça explosiva geralmente ouvem barulhos – que não existem na realidade – quando estão adormecendo ou acordando.

Ainda, em aproximadamente 10% dos casos, as pessoas podem ter distúrbios visuais, como já vimos no início.

Outras reações corporais podem surgir, tais como sensação de calor, formigamento que sobe à cabeça antes que ocorram as alucinações auditivas e até mesmo percepções estranhas ao longo do corpo.

Diante de tudo isso, então, o indivíduo pode experimentar os seguintes sentimentos:

  • Confusão;
  • Medo;
  • Angústia exacerbada;
  • Espasmos hípnicos;
  • Taquicardia;
  • Suor em excesso;
  • Palpitações;
  • Sensação de não conseguir respirar.

Uma vez que cada indivíduo tem suas próprias características e percepções, o padrão das alucinações auditivas é totalmente variável.

Sendo assim, enquanto alguns podem relatar dois ou três episódios seguidos por um longo período de remissão, outros podem relatar ocorrências irregulares ao longo de meses ou até anos, por exemplo.

As causas são preocupantes?

Na grande maioria dos casos, não.

Até o momento, várias hipóteses já surgiram. As mais preocupantes – e bem menos frequentes – são:

  • Pequenas convulsões que afetam o lobo temporal;
  • Problemas no ouvido, tais como mudanças bruscas nos componentes da trompa de Eustáquio ou do ouvido médio, ou uma ruptura da fístula labiríntica ou do labirinto membranoso;
  • Disfunção temporária do canal de cálcio.

No entanto, ter a síndrome da cabeça explosiva não significa que você tem um desses problemas de saúde.

Isto porque, como apontamos desde o início, na maioria dos casos, a síndrome está relacionada a condições muito mais fáceis de tratar:

  • Estresse;
  • Ansiedade;
  • Sono variável e interrompido, indicando que você deve dormir melhor.

Em menor número, mas ainda possível, estão os casos de descontinuação de medicamentos antidepressivos e estresse pós-traumático (PTSD – post-traumatic stress disorder).

De acordo com um estudo, o problema atinge jovens com mais frequência

Em 2015, a Universidade do Estado de Washington, nos EUA, realizou um estudo para investigar a frequência da síndrome da cabeça explosiva entre jovens estudantes que dormiam pouco.

Os resultados mostraram que, dos 211 voluntários que participaram do estudo, 18% deles disseram já ter passado por um episódio pelo menos uma vez.

Brian Sharpless, professor e diretor da clínica de Psicologia da universidade e autor do estudo, disse que quem sofre com problemas relacionados ao sono tem maiores chances de experimentar a síndrome.

Além disso, ele também reforçou a ideia de que o estresse e a ansiedade estão intimamente ligados a uma maior frequência dos episódios.

Existe tratamento?

A clomipramina, um medicamento antidepressivo, é comumente utilizado para tratar a síndrome da cabeça explosiva. Bloqueadores dos canais de cálcio também podem ser úteis.

De qualquer forma, somente depois de um diagnóstico realizado por um profissional especializado em distúrbios do sono é que se torna possível encontrar a melhor abordagem de acordo com o seu caso.

E é claro, também, que você jamais deve fazer uso de qualquer medicação sem orientação profissional.

É importante dizer que, a longo prazo, a forma como os indivíduos encaram a exploding head syndrome pode acabar gerando outros distúrbios. A síndrome do pânico e a depressão são alguns exemplos.

Isso acontece porque qualquer problema relacionado ao sono – e, principalmente, à falta dele – afeta a nossa qualidade de vida.

Mas se você acha que o tratamento medicamentoso é o único possível, está enganado.

Principalmente nos casos onde a exploding head syndrome é causada por estresse, ansiedade e noites mal dormidas, é possível diminuir consideravelmente os episódios com a ajuda dos sonhos lúcidos.

É exatamente o que aconteceu com a Sarah e, nos próximos tópicos, você vai conhecer o desfecho da sua história.

Como os sonhos lúcidos podem diminuir os episódios da síndrome da cabeça explosiva?

Preciso começar esse tópico falando algo muito importante.

Como você viu, são várias as causas da síndrome da cabeça explosiva. Algumas delas requerem tratamento médico. Sendo assim, nesses casos, os sonhos lúcidos atuariam como um coadjuvante no tratamento.

Porém, por outro lado, quando os episódios forem resultado de estresse, ansiedade e noites mal dormidas, os sonhos lúcidos podem ser exclusivamente o que você precisa.

Quando a Sarah entrou em contato comigo e começamos a conversar, de acordo com os seus relatos, logo imaginei que se tratava de acúmulo de estresse.

Ela tinha acabado de se separar, as coisas no trabalho andavam complicadas, ela estava buscando uma casa para morar em outra cidade e a rotina estava muito apertada. Por conta disso, ela mal conseguia dormir – quando dormia, era mal.

Eu sugeri que ela experimentasse o meu método de sonhos lúcidos, O Nexxus, mas que também procurasse um médico do sono para investigar se algo mais grave poderia estar acontecendo.

Acontece que, com a rotina corrida, ela adquiriu e seguiu o método, deixando o médico para depois.

“Eu comecei a ler o método logo na primeira noite que fiz o download. A Giovanna sugere ler um capítulo por noite, sendo 20 capítulos no total, então, não atrapalhou a minha rotina, mesmo sendo bastante corrida e estressante. Na verdade, a leitura é tão agradável e interessante que você não tem vontade de parar.”

Para sua surpresa – e alívio –, aprender a ter sonhos lúcidos foi o suficiente para se livrar da exploding head syndrome.

Sarah relata que seu primeiro sonho lúcido aconteceu na 12ª noite. Ela já havia ouvido falar sobre os sonhos lúcidos, mas nunca havia praticado ou estudado o assunto.

“Foi na 12ª noite que veio o primeiro sonho lúcido, sendo que 3 noites antes eu havia tido um episódio da síndrome. Então, depois de 2 ou 3 dias, eu consegui ter mais um sonho lúcido. Conforme eles foram aumentando, eu fui acordando muito mais revigorada. Desde então, depois de 2 meses que comecei a praticar o método, só tive um episódio da síndrome, sendo que eles eram bastante frequentes, ocorrendo até 2 vezes por semana.”

A Sarah realmente se livrou da head exploding syndrome

É realmente simples entender o que aconteceu com a Sarah.

O caso dela é um relato clássico de alguém que dorme mal por causa do estresse diário. Os episódios desagradáveis pelos quais ela passava – tanto a síndrome da cabeça explosiva quanto a paralisia do sono – eram consequência desse estresse e das noites mal dormidas.

Por que os sonhos lúcidos ajudaram a diminuir as ocorrências? Porque eles fizeram a Sarah dormir melhor.

Caso você ainda não saiba, um sonho lúcido nada mais é do que um sonho no qual temos a consciência de estarmos sonhando.

Quando alcançamos essa consciência, podemos explorar o mundo dos sonhos, controlar a narrativa dos mesmos e utilizar todas essas ferramentas para o autoconhecimento.

Explorando sua mente subconsciente nos sonhos, Sarah conseguiu entender melhor sobre si mesma. As situações que estavam causando estresse em sua vida desperta puderam ser encaradas de outra maneira.

Os sonhos lúcidos foram um divisor de águas para Sarah:

“O método O Nexxus, além de ensinar sobre os sonhos lúcidos, também traz uma série de informações valiosas. Uma delas é a paralisia do sono. Consegui entender o que acontecia com o meu corpo durante esse momento que antes era aterrorizante. Desde que comecei o método, não tive mais paralisia do sono. E, se tiver de novo algum dia, tenho certeza que vou saber o que fazer. Sem medo.”

Essa história é real. É de uma pessoa que dormia – e vivia – mal. Essa mesma pessoa está conseguindo, aos poucos, transformar a sua vida com a ajuda dos sonhos lúcidos.

O método que eu desenvolvi não vai abrir um portal mágico para você.

A proposta é que você tenha seu primeiro sonho lúcido em até 20 dias, mas isso pode não acontecer. Somos únicos e podemos responder de maneiras distintas a diferentes estímulos.

Você não pode desistir. O primeiro sonho lúcido da Sarah veio no 12º dia. O seu pode ser mais rápido ou demorar mais.

Recebi o depoimento de um onironauta que utilizou o método e, para ele, o primeiro sonho lúcido só veio depois de quase 1 mês de prática. Ele não desistiu. Fez todos os exercícios, seguiu todas as recomendações e praticou todas as noites, até conseguir.

Embarque no universo dos sonhos lúcidos!

Eu espero que esse conteúdo e essa ótima história sobre a síndrome da cabeça explosiva tenha esclarecido as coisas para você. Eu espero, também, que você esteja ainda mais motivado a conhecer os sonhos lúcidos!

Vamos juntos nessa jornada? Tem bônus exclusivo e preço especial por tempo limitado para quem adquirir o método.

O que você está esperando? Dormir e viver melhor só depende de você. Clique no banner abaixo para acessar O Nexxus.

Por Giovanna Cóppola

Estudo e pratico os sonhos lúcidos desde 2012, mas sou apaixonada pelo universo onírico desde quando me entendo por gente. Desenvolvi O Nexxus, método exclusivo de sonhos lúcidos, com 20 capítulos e 20 exercícios diários para você ter seu primeiro sonho lúcido em até 20 dias.

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