Alucinações hipnagógicas e alucinações hipnopômpicas

Pode ser realmente assustador alucinar alguma coisa quando você está tentando adormecer ou acordar. Hoje, vamos falar sobre as alucinações hipnagógicas e também sobre as alucinações hipnopômpicas. Você vai entender por que e como elas ocorrem e saber se precisa se preocupar com isso.

As alucinações hipnagógicas

Alucinações hipnagógicas são aquelas que acontecem quando estamos tentando adormecer.

Uma alucinação hipnagógica é uma sensação vívida, semelhante a um sonho, que um indivíduo ouve, vê, sente ou cheira, e que ocorre perto do início do sono.

Quando o indivíduo adormece, por exemplo, ele pode experimentar intensas alucinações hipnagógicas e imaginar que há outras pessoas em seu quarto.

Esses episódios geralmente são breves e também podem ocorrer quando alguém transita do sono para a vigília, uma variante chamada alucinação hipnopômpica.

As alucinações hipnopômpicas

Alucinações hipnopômpicas, portanto, são aquelas que acontecem quando estamos tentando acordar.

Segundo a American Sleep Association (ASA), as ilusões são classificadas como uma deturpação sensorial de um estímulo externo, enquanto as alucinações, tanto hipnagógicas quanto hipnopômpicas, ocorrem na ausência de qualquer estímulo externo.

A ASA observa que essas alucinações são comuns, com pelo menos 10% da população experimentando tais sensações. Adolescentes, jovens adultos, meninas e mulheres são mais propensos a ter essas alucinações.

Como são as alucinações?

Tal como os sonhos, as alucinações podem ser bastante surpreendentes.

Listamos a seguir os tipos mais comuns de alucinações hipnopômpicas e hipnagógicas que você provavelmente já experimentou em algum momento.

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Alucinações visuais

O início das alucinações visuais ocorre como fosfenos, que são manchas, linhas ou padrões geométricos aparentemente aleatórios e que podem flutuar ou permanecer por trás de suas pálpebras fechadas.

Quando profundamente imerso, você pode controlar esses padrões à vontade.

Para fazer isso, concentre-se inicialmente em mudar a direção das linhas. Então, mentalmente, exija formas e movimentos específicos. Depois disso, não é difícil ter os fosfenos formando um rosto ou animal familiar.

Ao aprender a interagir com sua alucinação visual, você perceberá que é mais fácil fazer a transição dessas alucinações para cenas de sonhos que rapidamente se tornam sonhos lúcidos.

Alucinações auditivas

Ocasionalmente você experimentará alucinações auditivas durante a hipnagogia ou hipnopompia. A intensidade pode variar muito, desde impressões fracas a ruídos altos e frequentes.

A alucinação auditiva varia desde ouvir alguém chamar seu nome até ouvir o toque do telefone ou sussurros parecendo vir de muito perto.

Ao contrário das alucinações visuais, os sons dificilmente podem ser controlados simplesmente porque são rápidos demais.

No entanto, pode valer a pena experimentar se você ouvir sons mais “desenhados”, como uma música, tentando moldá-los de forma consciente.

O efeito Tetris

Esta é uma característica verdadeiramente bizarra das alucinações hipnagógicas e das alucinações hipnopômpicas, onde você sente a sensação de representar uma atividade repetitiva do dia anterior ou de algum tempo atrás.

Jogadores de xadrez afirmam ver o tabuleiro de xadrez o tempo todo durante suas alucinações.

Velejadores têm a sensação de balançar no mar mesmo quando estão na cama, em terra firme.

Lembre-se, porém, que este não é um estado de sonho. O cérebro está repetindo uma abundância de memórias sensoriais antes que seu corpo finalmente se desligue e os sonhos reais comecem.

Espasmo hípnico

O nome pode não ser familiar, mas com certeza você já passou por isso pelo menos uma vez na vida: um súbito choque de volta à realidade, geralmente acompanhado por uma sensação de cair ou tropeçar.

É quando você acorda com um susto, sentindo que vai cair ou tropeçar, dando aquele famoso “chutinho” ou “pulinho”.

O espasmo hípnico está longe de ser considerado uma doença, mas, se ocorrer com frequência, pode estar relacionado a um sono irregular ou de qualidade ruim.

Outras sensações

Os efeitos de alucinação ao transitar do estado de vigília para o estado de sono – ou vice-versa – não param por aí. Algumas pessoas relatam sensações passageiras de paladar, olfato, calor e outros sentimentos táteis.

Também é normal sentir mudanças no tamanho do próprio corpo ou perceber os membros flutuando, em posições totalmente diferentes da realidade.

Além disso, também pode haver uma forma de sinestesia durante o estado hipnagógico ou hipnopômpico. Ouvir um som da vida real pode resultar em um flash de luz branca devido a alguma interconexão no cérebro.

Todos nós temos alguns graus de sinestesia na vida de vigília.

Enquanto a maioria de nós pode ter um reconhecimento espacial dos dias da semana em nossa mente, os sinestésicos extremos veem os números como cores ou sentem determinados sabores de alimentos quando ouvem certas palavras.

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Causas das alucinações hipnagógicas ou hipnopômpicas

Tanto as alucinações hipnagógicas quanto as hipnopômpicas ocorrem no limiar da consciência e podem ser responsáveis pelo aparecimento de sonhos lúcidos, alucinações e paralisia do sono.

É possível que esses episódios ocorram esporadicamente e isso pode não ser significativo.

Às vezes, alucinações hipnagógicas ou alucinações hipnopômpicas podem indicar um problema. Se ocorrerem com frequência, podem ser perturbadoras e levar à insônia.

Há um punhado de possíveis causas, incluindo:

  • Uso de medicamentos;
  • Consumo de álcool perto da hora de dormir;
  • Uso de drogas;
  • Ansiedade não tratada.

Outras causas de fragmentação do sono, incluindo privação do sono, padrões irregulares de sono ou outros distúrbios do sono também podem ser consideradas.

Alucinações hipnagógicas sempre são um indicativo de narcolepsia?

Embora as alucinações hipnagógicas sejam um dos quatro sintomas cardinais da narcolepsia, nem sempre elas indicam um problema patológico, ou seja, o indivíduo pode ter alucinações desse tipo e não ser narcoléptico.

A narcolepsia é um distúrbio neurológico que ocorre quando o cérebro não consegue regular eficazmente os ciclos de sono e vigília.

Tal condição pode fazer com que uma pessoa se sinta excessivamente sonolenta durante o dia, causando um desejo irresistível de adormecer durante as horas normais de vigília.

Consequentemente, a narcolepsia é comumente associada à “sonolência diurna incontrolável e excessiva”.

A narcolepsia é uma condição permanente e pode exigir tratamento com medicamentos prescritos por anos.

Diagnóstico

Se você acha que está sofrendo de alucinações hipnagógicas ou de alucinações hipnopômpicas em demasia, converse com um médico especialista em sono sobre as possíveis causas desses episódios.

Se essas alucinações não parecem estar causando grandes perturbações em sua vida ou em seu sono, nenhuma ação adicional será necessária.

Porém, se elas ocorrem com muita frequência, a ponto de atrapalhar suas noites, é melhor procurar um especialista.

Os testes podem exigir desde uma polissonografia de diagnóstico até testes de latência do sono ou algumas noites em observação em uma clínica de distúrbios do sono.

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Tratamento

Alucinações hipnagógicas ou alucinações hipnopômpicas que não se manifestam com frequência não requerem tratamento.

Os sonhos lúcidos e o controle dos sonhos podem ajudar a diminuir tais episódios ou transformá-los em experiências prazerosas.

Em casos mais graves, se uma causa puder ser identificada, eliminá-la pode ser a solução mais eficaz.

O tratamento das alucinações hipnagógicas pode depender de alterações comportamentais e do uso de medicamentos que estabilizam o sono.

É importante manter um horário regular de sono e vigília para dormir bem todas as noites. Deve haver uma quantidade adequada de tempo gasto na cama para atender às suas necessidades de sono. A privação do sono deve ser evitada.

No caso da narcolepsia, podem ser prescritos medicamentos que aumentem a estabilidade do sono.

As alucinações e a paralisia do sono

Muitas vezes, as alucinações hipnopômpicas e a paralisia do sono andam de mãos dadas, embora o indivíduo também possa ter alucinações hipnagógicas durante a paralisia do sono.

Durante a paralisia do sono, a pessoa fica incapaz de se mover, apesar de estar consciente.

Na verdade, quando dormimos, todos nós ficamos incapazes de nos mover para que não tentemos reproduzir na vida desperta o que estamos fazendo nos sonhos. Esse processo corporal é chamado de atonia REM.

O que acontece durante a paralisia do sono é que você se torna consciente dessa paralisia. É como se sua mente consciente acordasse antes do seu corpo.

Esse estado ocorre geralmente quando o indivíduo está em transição entre o sono e a vigília, portanto, é por isso que as alucinações hipnopômpicas, que acontecem quando estamos tentando acordar, são mais frequentes.

Pode ser difícil para a pessoa perceber que a paralisia é passageira e muitos indivíduos encaram a experiência como algo perigoso.

Durante um episódio de paralisia do sono, uma pessoa pode ter dificuldade para respirar, sentir rigidez muscular, alucinar monstros e fantasmas em seu quarto e até ouvir gritos, sussurros e barulhos.

Não é uma situação com a qual você precisa ter preocupação e, novamente, os sonhos lúcidos e o controle dos sonhos ajudam a diminuir consideravelmente esses episódios, ou transformá-los positivamente.

Tanto sonhadores lúcidos quanto sonhadores regulares podem experimentar a paralisia do sono a qualquer momento e, como dissemos, tal acontecimento ocorre com muito mais frequência quanto estamos tentando acordar do que quando estamos tentando dormir.

Dois interessantes motivos para ficar de olho nas alucinações hipnagógicas

Se você está lendo esse artigo e se perguntando sobre o que eu estou falando, então você provavelmente sempre adormece antes do início da sua hipnagogia.

Isso significa que você não a observa conscientemente, portanto, não tem nenhuma lembrança disso.

Não se preocupe.

Algumas noites, vou dormir direto sem muita preparação e ainda assim tenho sonhos lúcidos espontâneos na mesma noite, já que estudo e pratico os sonhos lúcidos há mais de 7 anos.

No entanto, pode ser útil induzir consciente e deliberadamente o estado hipnagógico por dois motivos:

1. Meditação

Aprender a meditar é uma parte fundamental do sonho lúcido. A meditação treina seu cérebro para ficar consciente e focado mesmo quando seu corpo está profundamente relaxado, o que é ótimo para a lucidez no sonho.

Além de desenvolver suas habilidades em estados alterados de consciência, também ajuda a visualizar cenas oníricas a partir de um estado desperto.

Se você atualmente tem sonhos lúcidos, mas não medita, não sabe o que está perdendo! A meditação ajuda a aumentar consideravelmente o número e a qualidade dos sonhos lúcidos.

2. Wake Induced Lucid Dreams (WILD)

Um passo além disso é induzir um sonho lúcido a partir de um estado meditativo. Isso é essencialmente o que o método WILD propõe.

A técnica WILD começa com a observação consciente de suas imagens hipnagógicas e, uma vez que você tenha dominado essa observação calma de seu próprio fluxo interior de consciência, você achará mais fácil ter sonhos lúcidos sob demanda.

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As alucinações hipnagógicas e as alucinações hipnopômpicas podem ser menos ou mais frequentes, mas é fato que podem servir de portal para sonhos incríveis e repletos de lucidez.

É claro que apenas ler esse artigo não vai garantir que você se torne um sonhador lúcido.

Depois de estudar o assunto por mais de 7 anos, eu desenvolvi um método 97% eficaz, testado por 85 voluntários, para que você possa ter o seu primeiro sonho lúcido em até 20 dias.

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Os resultados podem variar de pessoa para pessoa, é claro, mas as suas chances são enormes.

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Por Giovanna Cóppola

Estudo e pratico os sonhos lúcidos desde 2012, mas sou apaixonada pelo universo onírico desde quando me entendo por gente. Desenvolvi O Nexxus, método exclusivo de sonhos lúcidos, com 20 capítulos e 20 exercícios diários para você ter seu primeiro sonho lúcido em até 20 dias.

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