Em todas as comunidades e grupos de sonhos que participo, nas últimas semanas, vi dezenas de pessoas relatando que os sonhos na quarentena estão muito mais vívidos, intensos e, alguns, mais catastróficos e até esquisitos. Eu, inclusive, tenho passado por algumas experiências diferentes também.
Muitas pessoas estão assustadas, curiosas, com medo, intrigadas. Seja como for, uma coisa é certa: é muito provável que você esteja experimentando sonhos diferentes nesse período de distanciamento social provocado pela COVID-19.
Para que possamos entender, juntos, o que está acontecendo em nossa mente nesse momento, eu reuni as explicações e teorias de grandes autoridades científicas no artigo de hoje.
Ao longo do texto, você poderá entender melhor por que os sonhos na quarentena estão ocorrendo de forma diferente para a maioria das pessoas. Boa leitura!
Abordagem científica
Antes de qualquer coisa, é importante deixar claro que, neste artigo, a abordagem do assunto será totalmente científica.
Além disso, também é importante destacar que O Nexxus é um projeto de sonhos lúcidos, os quais já foram comprovados pela ciência no ano de 1975 pelo psicólogo Keith Hearne.
Tudo aqui é pautado pela ciência – e, quando não, deixo explícito. É por isso que as opiniões que você encontrará ao longo do texto serão de cientistas, médicos, psicólogos, neurologistas e autoridades no assunto.
É claro que você pode buscar suas próprias abordagens. Neste artigo, apresentaremos dados e fatos científicos. Com base nisso, você é livre para criar suas próprias interpretações e teorias.
Os relatos que recebi: 5 experiências intensas e curiosas
“Meus sonhos ultimamente estão sendo bem intensos. Acredito que seja por conta do pânico que a humanidade está vivendo por causa dessa pandemia. Na noite passada, sonhei que estava em Dubai com minha companheira e minha sogra. Tive a impressão que já estavam esperando a gente chegar. Nossas reservas já estavam prontas e os quartos também. Eu me lembro de ter visto (e pego nas mãos) muito ouro. O que mais me chamou a atenção foi o brilho que esse ouro tinha. Geralmente meus sonhos são muito coloridos, mas esse me surpreendeu!” (Ana Fávero, 37 anos)
“Nas 4 últimas noites eu tive sonhos muito vívidos com sexo e me lembrei com detalhes. Eu raramente conseguia lembrar dos meus sonhos e raramente sonhava com sexo.” (Ana Carolina, 24 anos)
“Ando sonhando bastante que recebo carinho de pessoas que não conheço pessoalmente. Os afagos alimentam a minha alma. E não estou me referindo a sexo, pois o sentimento é de puro carinho e atenção. Hoje sonhei que estava recebendo carinho da minha atriz favorita. Pode parecer engraçado, mas alimentou a minha alma que, confesso, andava bem carente. O que mais me chamou a atenção foi a cor dos olhos dela: um verde bem brilhante.” (Marcello, 31 anos)
“Eu estava dentro da minha casa. Então, saí e fui procurar uma criança que estava desaparecida. Senti que era uma criança má. Depois de procurá-la várias vezes e não encontrá-la, resolvi sair pelo outro lado da casa. Lá, havia um poço. A criança estava lá dentro. Peguei uma grade de ferro pesada e fechei o poço, dizendo que ela não iria mais sair de lá.” (Andressa, 28 anos)
“Estou lúcido, sonhando que estou em casa. Minha mãe, já falecida, está rezando. Eu estou me lembrando dela viva e pensando nos sonhos que já tive com ela. Então, de repente, me dou conta de que ela não está mais viva.” (Alex, 23 anos)
Meu último sonho, uma mistura de medo e ansiedade
Aproveito, também, para compartilhar meu último sonho:
“Estou em uma casa escura, no meio de uma cidade abandonada e destruída, como em um cenário de filme pós-apocalíptico. Na casa ao lado, também escura e abandonada, há um homem que aparenta ter uns 60 anos, de porte austero e olhar agressivo. Meu objetivo é sair desse lugar e, principalmente, não ver mais o homem. Eu tento pela porta da frente, pela porta dos fundos, pelo porão e até pelas janelas, mas sempre que esboço sair, o homem lança em minha direção um olhar de fogo e impede meus movimentos. Antes que eu possa deixar o local, meu cachorro abre a porta do quarto e me acorda.”
No sonho, eu estava lúcida, ou seja, sabia que se tratava de um sonho, mas não quis tentar controlar a narrativa porque estava curiosa para saber como a história terminaria.
Além do mais, eu gosto de sonhos desafiadores, porque eles têm um grande potencial de transformação. É através deles que podemos nos conectar com nossos maiores medos e feridas, a fim de curá-los na vida desperta.
Fazendo uma analogia rápida com o cenário de pandemia no qual estamos inseridos, eu interpreto esse sonho como um medo do meu subconsciente de não sairmos tão cedo dessa situação.
Bem, já dá para ter uma ideia que os sonhos na quarentena estão sendo diferentes. Mas o que a ciência tem a dizer sobre isso? Vejamos em seguida.
7 explicações científicas sobre os sonhos na quarentena
Sidarta Ribeiro, neurocientista pós-doutorado nos EUA
Débora Lopes, repórter do site Vice.com, fez uma matéria muito interessante sobre os sonhos na quarentena. Quem contribuiu para as informações científicas foi Sidarta Ribeiro, um neurocientista com pós-doutorado na Duke Unversity.
Ele é uma autoridade no assunto, que já fez inúmeras pesquisas e estudos a respeito de como a nossa mente produz os sonhos e o que eles representam.
Atualmente, Sidarta é diretor da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e vice-diretor do Instituto do Cérebro da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
As possibilidades
De acordo com ele, há duas possibilidades que explicam os sonhos mais frequentes e recorrentes:
- Por passarem mais tempo em casa, as pessoas têm mais tempo para dormir e, consequentemente, sonhar.
- As pessoas estão com medo de morrer e esse medo está levando as pessoas a terem experiências oníricas negativas ou de salvação.
As principais explicações sobre os sonhos ruins
À equipe do Vice.com, o neurocientista explicou que os sonhos são um mecanismo antigo, que vem evoluindo há mais de 200 milhões de anos entre os mamíferos.
No passado, nos preocupávamos em sobreviver e procriar. Assim, a preocupação era, basicamente, caçar para comer e se manter vivo.
Hoje, com as proporções preocupantes que a COVID-19 está tomando, é como se estivéssemos voltando ao passado, lutando para sobreviver e com medo da morte até quando dormimos.
Ainda de acordo com Sidarta, estamos atualmente operando em níveis muito altos de cortisol, adrenalina e noradrenalina, ou seja, estamos todos muito estressados e preocupados. Isso, naturalmente, interfere nos sonhos que temos.
E os sonhos bons?
Há, também, muitas pessoas relatando sonhos bons no período da quarentena.
O neurocientista também explicou que nossos sonhos, de modo geral, refletem medos e desejos.
Quando estamos diante da morte – ou do medo dela, que é justamente o que está acontecendo durante a pandemia –, é natural buscarmos viver mais intensamente, ou seja, nosso cérebro busca prazer, tenta afirmar a vida.
Isso explica os sonhos prazerosos que muitas pessoas estão tendo constantemente, como é o caso da Ana Fávero, da Ana Carolina e do Marcello, autores dos relatos que mostramos.
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Deirdre Leigh Barrett, professora assistente de Psicologia na Harvard Medical School
Uma pesquisa realizada por Deirdre Leigh Barrett, professora assistente de Psicologia na Harvard Medical School, parece confirmar que a incidência de sonhos vívidos aumentou à medida que o novo vírus se espalhou pelo mundo.
Isso não seria sem precedentes: outro estudo já havia demonstrado que eventos como o 11 de setembro mudaram a maneira como as pessoas sonhavam por um tempo, tornando seus sonhos mais intensos e memoráveis nos dias após os ataques.
Assim, parece possível que a pandemia do novo coronavírus, que abalou pessoalmente quase todos na Terra, possa ter um impacto semelhante.
Michael Nadroff, psicólogo especialista em pesadelos relacionados a doenças mentais
Estresse e ansiedade também podem nos fazer lembrar mais de nossos sonhos, porque esses sentimentos perturbam o sono.
Quem dorme bem pode achar difícil de acreditar, mas todos nós acordamos naturalmente várias vezes durante a noite, no final de cada ciclo de 90 minutos.
De acordo com Michael Nadroff, diretor do programa de doutorado clínico do departamento de Psicologia da Universidade Estadual do Mississippi e especialista na relação entre pesadelos e doenças mentais, sem esses breves despertares, não lembraríamos de nossos sonhos.
Nadroff diz que, quando acordamos, nosso cérebro leva cerca de cinco minutos para começar a codificar a memória.
Isso significa que, se você acordar por alguns segundos, não se lembrará. Porém, certamente se lembrará se ficar acordado por 10 minutos, por exemplo.
Quando estamos operando em um nível mais alto de ansiedade, é mais provável que fiquemos acordados o tempo suficiente para codificar mais memórias e, assim, lembrar de mais sonhos.
Courtney Bolstad, aluna de Nadroff, também contribui para entender os sonhos na quarentena
Um aumento nos sonhos vívidos também pode ser explicado pelas mudanças que a pandemia impôs no estilo de vida das pessoas, explica Courtney Bolstad, uma estudante de pós-graduação que trabalha como assistente de pesquisa de Nadroff.
De acordo com ela, “a teoria do ritmo social diz que as tarefas que executamos durante o dia, a que horas acordamos, se vemos nossos amigos ou não, podem influenciar nosso ritmo circadiano, ou seja, o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos”.
Dessa forma, “se você não estiver fazendo as coisas que costuma fazer durante o dia, isso pode interferir no seu ritmo circadiano, consequentemente interferindo no seu sono também”.
Os episódios mais intensos de sono REM tendem a acontecer mais tarde no seu ciclo de sono.
Se você estiver dormindo mais tarde porque está desempregado ou trabalhando em casa, é mais provável que você chegue a períodos mais longos e mais profundos de REM, que produzem alguns dos nossos sonhos mais vívidos.
E se a ansiedade está afetando negativamente o seu sono, seu cérebro pode tentar “recuperar o atraso” do sono REM sempre que possível, criando mais explosões de sonhos vívidos durante a noite.
Katja Valli, professora sueca de Neurociência
“As melhores memórias consolidadas são aquelas com conteúdo emocional”, diz Katja Valli, professora associada de Neurociência Cognitiva da Universidade de Skövde, na Suécia.
“Essas memórias são as mais críticas para a sobrevivência e a função diária. Esquecemos coisas mundanas como o que tomamos no café da manhã há duas semanas, mas se você vê um acidente de carro ou briga com um amigo, isso é emocionalmente saliente e se consolida mais facilmente.”
Já dá para imaginar, não é? Ou seja, isso também pode explicar por que nossos sonhos tendem a se concentrar em material emocional.
Jarno Tuominen, aluno de Valli, e seu estudo em andamento
Poucas pesquisas foram feitas sobre o impacto do isolamento social nos sonhos. Entretanto, um estudo ainda não publicado, liderado por Jarno Tuominen, aluno de doutorado em Psicologia, pode oferecer algumas dicas.
Sua pesquisa foi inspirada em um conceito chamado “teoria da simulação social”, que propõe que os sonhos apresentam mais conteúdo social do que o esperado com base em nossas vidas diárias, uma adaptação que nos permite melhorar nossas habilidades sociais e, assim, aumentar nossas chances de reprodução com sucesso.
No estudo de Tuominen, os indivíduos ficaram sem smartphones ou computadores e foram isolados em uma remota ilha sueca por uma semana.
Eles foram instruídos a não interagir com ninguém, a não ser através de notas em papel com os pesquisadores. Eles mantiveram diários detalhados dos sonhos antes, durante e após o isolamento.
O estudo descobriu que os indivíduos sonhavam mais com seus amigos e familiares quando estavam isolados, o que explica a experiência do Alex, autor do último relato que mostramos.
E embora a proporção de sonhos dos indivíduos que envolviam socialização tenha diminuído durante o isolamento, ela não chegou a zero – ao contrário do contato social real. Além disso, muitos desses sonhos apresentavam amigos íntimos e familiares.
Esse estudo sugere que nossos sonhos são sensíveis ao ambiente social durante o dia e pode explicar por que alguns de nós estão sonhando mais com amigos e familiares próximos no momento.
Tais sonhos são carregados de emoção, portanto, são exatamente o tipo de sonho que o cérebro provavelmente comprometerá com a memória.
Jason Ellis, professor de Psicologia
Jason Ellis, professor de Psicologia na Northumbria University e diretor do Northumbria Center for Sleep Research, também falou sobre os sonhos na quarentena.
A teoria da evolução diz que nós usamos os sonhos para testar diferentes cenários em um ambiente seguro. É por isso que muita gente “ensaia” uma entrevista de emprego, uma apresentação ou até mesmo uma conversa importante nos sonhos.
Outra hipótese seria a consolidação da memória. Assim, quando estamos sonhando, nós reunimos as informações que acessamos ao longo do dia com a intenção de criar novas memórias.
Jason afirma, ainda, que há outra teoria importante: a teoria da função reguladora do humor diz que os sonhos contribuem para o gerenciamento de questões emocionais.
Conectando as três teorias, podemos perceber que o estresse causado pela pandemia pode resultar em sonhos perturbadores – não apenas para que possamos “ensaiar” a situação a fim de tentar lidar com ela, bem como para que possamos refletir sobre a realidade que nos cerca através das memórias reunidas.
Henrique Moura Leite Bottura, diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista
De acordo com Henrique, em decorrência da pandemia, as pessoas estão desorganizadas em seus horários de dormir, o que tem dificultado a manutenção da rotina de sono. Isso, naturalmente, impacta na qualidade de vida e dos sonhos.
Em momentos mais difíceis, é comum que as pessoas tenham sonhos recorrentes.
Ataques, cobranças, fugas ou medos são comuns nessas horas, afinal, nosso subconsciente trabalha com base no nível de tensão que vivenciamos na vida desperta.
Brittany LeMonda, neuropsicóloga do Lenox Hill Hospital em Nova York
“Os sonhos mais vívidos geralmente acontecem durante o sono REM, o terceiro estágio do ciclo de sono”, explica LeMonda.
Nos dois primeiros estágios do ciclo do sono, sua atividade cerebral, frequência cardíaca e respiração começam a diminuir gradualmente a partir dos níveis de vigília, enquanto o corpo físico relaxa também.
Mas quando você alcança o sono REM, sua atividade cerebral e frequência cardíaca voltam a aumentar, enquanto a maioria dos seus músculos permanece mais ou menos paralisada.
Os estágios do sono REM normalmente duram de 90 a 110 minutos cada, permitindo que o cérebro não apenas sonhe com mais vivacidade, como também processe e armazene informações durante a noite à medida que o ciclo do sono se repete.
Seu corpo geralmente passa por cerca de quatro ou cinco ciclos de sono em uma noite. Portanto, “uma teoria por trás do aumento dos sonhos vívidos durante a quarentena é o aumento do sono REM”, diz LeMonda.
Como as rotinas diárias de muitas pessoas mudaram totalmente como resultado da pandemia de COVID-19, algumas pessoas estão dormindo em momentos diferentes ou até dormindo mais do que o habitual.
Se você está dormindo mais, isso pode significar que você também está sonhando mais. Isto porque, à medida que os ciclos de sono se repetem durante a noite, a proporção de sono REM por ciclo aumenta.
Quanto mais sono REM você obtiver, maior será a probabilidade de sonhar com frequência – e quanto mais sonhos estiver tendo, mais provável será que você se lembre deles pela manhã.
O que são os sonhos lúcidos?
Os sonhos lúcidos são sonhos em que estamos conscientes. Em outras palavras, ter um sonho lúcido significa que sabemos que estamos sonhando.
Como pudemos observar através dos relatos e das explicações científicas, os sonhos na quarentena têm se tornado mais vívidos. Alguns são super prazerosos, mas a maioria é catastrófica e angustiante.
A recordação de sonhos também tem melhorado significativamente porque as pessoas estão sonhando mais. Entretanto, não necessariamente as pessoas estão tendo sonhos lúcidos.
Quer dizer, das dezenas de relatos que eu li, além dos que foram apresentados neste artigo, a maioria das pessoas apenas está sonhando mais e se lembrando mais dos sonhos, mas não ficando consciente durante a experiência. É claro que pode acontecer com alguns, mas não com tanta frequência.
Isto porque o sonho lúcido requer prática. Adquirir consciência durante o sonho é algo que pode ocorrer ocasionalmente com algumas pessoas, mas que acontece mais frequentemente (e melhor!) com quem pratica.
Mas por que ter sonhos lúcidos? Há benefícios?
Sim. Inúmeros benefícios. Eu poderia produzir um conteúdo enorme apenas para falar sobre os benefícios dos sonhos lúcidos e, ainda assim, não esgotaria o assunto.
Para que você compreenda apenas um dos benefícios que esse tipo de experiência pode trazer, vamos imaginar a situação de nosso amigo Jorge.
Jorge tem problemas de relacionamento com seu pai, mas não consegue lidar com eles no estado de vigília, ou seja, acordado.
Frequentemente, Jorge sonha com seu pai. Os sonhos não são controlados por ele, afinal, Jorge não sabe que está sonhando, então, as experiências geralmente são negativas e Jorge acorda mal, indisposto, sem coragem de encarar seu pai.
Pense, agora, que Jorge adquire a consciência durante o sonho e encontra seu pai. Por saber que está em um sonho, ele tem a chance de controlar a narrativa do mesmo.
Jorge pode decidir conversar com seu pai. Pode tentar entender o que impede que eles tenham um bom relacionamento. Pode criar um cenário de paz e tranquilidade com seu pai, conversando como com um grande amigo.
É claro que, ao acordar de um sonho como esse, Jorge não se sentirá mal e indisposto, mas sim revigorado e feliz.
Ao visitar seu subconsciente através dos sonhos, conversar com seu pai e tentar entender a situação que o deixa mal no estado de vigília, as chances são muito grandes de que ele se sinta encorajado (e, principalmente, possa entender melhor seu relacionamento com o pai) quando estiver acordado.
Como ter sonhos lúcidos?
Dentre os ingredientes essenciais para se ter um sonho lúcido, posso destacar os reality checks, o diário dos sonhos e a forte intenção de adquirir consciência durante o sonho.
Não sabe do que estou falando? Tem sonhos lúcidos ocasionalmente e quer saber mais sobre o assunto?
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Eu amei o artigo!
Bem didático e esclarecedor.
Obrigada, Alessandra! Fico feliz. Seja sempre bem-vinda!