Se você tem interesse pelo mundo dos sonhos lúcidos, não pode seguir sua jornada sem conhecer o trabalho de Stephen LaBerge.
No decorrer de nosso cotidiano, raramente refletimos sobre nossa percepção da realidade e o nosso estado de consciência, não é mesmo?
É muito raro encontrar quem questione se estamos realmente acordados ou não. Ao mesmo tempo, o progresso dos conhecimentos científicos propiciados por Stephen LaBerge mudou, para sempre, a forma como encaramos essas questões.
Mesmo quando o dia se transforma em noite e vagamos por nossos sonhos (cada vez mais curiosos), ainda não estamos acostumados a interagir ativamente no mundo onírico.
Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, as principais informações a respeito do cientista Stephen LaBerge, que alterou todos os paradigmas estabelecidos até então.
Conheceremos alguns dos principais conceitos que envolvem suas pesquisas e as dúvidas sobre sonhos lúcidos mais comuns de quem está se interessando ou para quem quer aprofundar seus conhecimentos acerca do tema.
Boa leitura!
Quem é Stephen LaBerge?
O doutor Stephen LaBerge é um especialista de renome mundial em sonhos lúcidos. Ao passo que foi o pioneiro nos estudos científicos dessa área, possui mais de 3 décadas de uma relevante experiência pessoal e profissional.
Conforme a comunidade científica já sabe, ele obteve seu doutorado em Psicofisiologia pela Universidade de Stanford, em 1980. Inegavelmente, sua pesquisa sobre os sonhos lúcidos transformou os conhecimentos sobre o tema.
Logo após a publicação de suas primeiras comprovações, as metodologias dos sonhos lúcidos passaram a incluir o desenvolvimento de técnicas de indução.
Desse modo, um bom exemplo pode ser encontrado na MILD (Mnemonic Induction of Lucid Dreams), a técnica de contagem para adormecer conscientemente, bem como a técnica de interrupção do sono WBTB (Wake Back to Bed).
Isto é, uma infinidade de novas técnicas (como girar e esfregar as mãos para estabilizar os sonhos lúcidos) e, ainda, dispositivos, como o DreamLight e o NovaDreamer, foram viabilizados a partir de seus trabalhos.
Algumas das contribuições científicas de Stephen LaBerge
Suas contribuições científicas incluem o uso de sinais de movimentos dos olhos para provar a realidade dos sonhos lúcidos, caracterizando a sua fisiologia básica.
Em contraste com o que havia sido realizado anteriormente, LaBerge demonstrou, mediante uma variedade de experimentos, que as ações dos sonhos lúcidos afetam o cérebro e, em menor medida, o corpo.
Sob o mesmo ponto de vista, as impressões fisiológicas deixadas pelos sonhos lúcidos são semelhantes às respostas do organismo para fatos que acontecem na realidade, enquanto estamos acordados.
Essas descobertas foram documentadas e as pesquisas mais recentes de Stephen LaBerge mostram como o fenômeno ajuda a compreender a natureza da consciência.
Embora o conceito de consciência tenha passado a ser considerado uma espécie de “sonho do que acontece”, a percepção e os sonhos diferem, essencialmente, apenas pela presença ou ausência de restrições sensoriais.
Estudos e formação de Stephen LaBerge
LaBerge se tornou bacharel em Matemática no ano de 1967. Mesmo que tenha começado a pesquisar sobre sonhos lúcidos 13 anos depois, para o doutorado em Psicofisiologia, foi nesse campo que se destacou.
Logo depois, Stephen LaBerge desenvolveria técnicas que permitiriam entrar voluntariamente em estados de sonho lúcido. Certamente, para obter tantos e tão bons resultados, muitas formas de experimentação do sonho foram previamente testadas.
Em virtude dos avanços obtidos, ele fundaria o chamado “Instituto da Lucidez”, em 1987. Essa organização passou a promover pesquisas únicas em todo o mundo, ofertando, ainda, cursos ao público em geral.
Não apenas sua célebre técnica de movimento rápido dos globos oculares ao longo do sono REM seria desenvolvida no Instituto (servindo como um sinalizador para que um colaborador monitorasse a Eletroencefalografia dos participantes) como, também, os seus resultados compuseram a primeira publicação desse tipo em toda a História.
Em conclusão, Stephen LaBerge obteve sinais comprovados cientificamente da atividade mental de um sonhador dentro de seu sonho para o mundo exterior.
Ou seja, por mais que os primeiros indícios tenham sido alcançados com a ajuda do inglês Alan Worsley (você lerá mais sobre ele, mais adiante neste artigo), estes estudos não seriam publicados até mais tarde.
Assim sendo, apesar das técnicas de Stephen LaBerge serem relativamente simples, elas abriram e ampliaram novas ondas de pesquisas acerca dos sonhos lúcidos, reconfigurando o campo da onirologia.
O que são os sonhos lúcidos?
Sonhar lúcido significa saber que está sonhando. Embora o termo tenha sido cunhado por Frederik van Eeden, a palavra “lúcido” foi por ele utilizada no sentido de “clareza mental”.
Em síntese, a lucidez geralmente começa no meio de um sonho. Além disso, é nesse momento que o sonhador tende a perceber que aquela experiência não está ocorrendo na realidade física.
Tal percepção é desencadeada pelo sonhador que percebe algum acontecimento impossível ou improvável no sonho, como voar ou encontrar um ente querido já falecido.
Desde que, por vezes, as pessoas ficam lúcidas sem receberem nenhuma indicação física no sonho, elas apenas notam subitamente que estão sonhando.
Com o fim de entender melhor esse processo, as pesquisas de LaBerge identificaram que cerca de 10% dessas ocorrências representam um retorno direto ao sono REM a partir de um despertar com consciência reflexiva ininterrupta.
Para que a definição básica de sonho lúcido se torne facilmente compreensível, basta lembrar que ela não requer nada mais do que tomar a consciência de que você está sonhando.
A “qualidade da lucidez”
É necessário frisar que a “qualidade da lucidez” pode variar muito. Dessa forma, quando a lucidez está em um alto nível, você ficará ciente de que tudo o que vivenciar no sonho ocorrerá apenas em sua mente, não existindo perigo real.
Antes de mais nada, implica em ter a consciência de que, na realidade, está dormindo em sua cama e acordará em breve.
Contudo, em baixos níveis de lucidez, você poderá estar ciente até um certo ponto, talvez para “quebrar” as leis da física ou alterar o mundo que se descortina ao seu redor.
Acima de tudo, nesse estágio, não terá condições de perceber que as pessoas são representações produzidas pelo seu sonho, que não poderá sofrer nenhum dano físico real ou que está realmente na cama.
A comprovação científica dos sonhos lúcidos
Porquanto os olhos não ficam paralisados ou rígidos enquanto sonhamos, LaBerge e Hearne foram os pesquisadores que primeiro se utilizaram do conceito de comunicação por meio dos movimentos dos globos oculares, entre pesquisadores e sonhadores lúcidos.
Os pioneiros da área notaram que, durante o estágio do sono REM, seria possível combinar um código com os seus sonhadores lúcidos.
Então, o contato poderia ser estabelecido de dentro dos sonhos, por meio da movimentação dos olhos, diretamente aos pesquisadores que atuavam no laboratório do sono.
A área de estudos que envolve a consciência nos sonhos ou os sonhos lúcidos foi reconhecida no mundo científico há cerca de 30 anos.
Eventualmente, as primeiras evidências só foram obtidas em 1975, com a tese de Hearne, apresentada na universidade britânica de Hull.
Se acaso poucos estudiosos da atualidade reconhecem as contribuições de Hearne, isso se deve, em grande medida, ao fato de ter sido Stephen LaBerge quem ampliou o escopo original dos estudos e os difundiu a partir da universidade estadunidense de Stanford.
Controvérsias sobre o primeiro a obter comprovação científica do sonho lúcido
Há certas controvérsias a respeito de quem seria o primeiro a ter conseguido a comprovação científica dos sonhos lúcidos. Pelo contrário do que ocorre em outros campos da ciência, esse crédito é, aqui, muito importante.
Hearne foi o primeiro desbravador das técnicas pela utilização dos movimentos dos olhos para a comunicação entre pesquisadores e sonhadores em laboratórios.
Porém, conforme mencionado, foi Stephen LaBerge quem apresentou resultados conclusivos para a comunidade científica.
O primeiro dos sonhadores lúcidos a transmitir sinais detectáveis foi Alan Worsley, ou seja, foi ele quem participou dos experimentos de Hearne.
Um monitoramento em laboratório foi realizado, com o auxílio da máquina de polissonografia, a fim de auxiliar nas pesquisas para a tese de Hearne.
Com o intuito de extinguir quaisquer dúvidas, o próprio LaBerge reconhece que Worsley foi o pioneiro da área.
Assim, não deixa de criticar o posicionamento “reticente” que Hearne adotou ao deixar de divulgar a sua tese, concluída em 1978, na Universidade de Liverpool. De tal sorte que o reconhecimento acabou recaindo, com justiça, sobre Stephen LaBerge.
Com efeito, até 1980 não se soube nada, em Stanford, acerca do trabalho de Hearne. Às vezes, os próprios estudos de LaBerge, mais amplos, avançavam consideravelmente em comparação com as teses originais de Hearne.
Como se sabe, portanto, as contribuições anteriores às de LaBerge somente confirmaram o que ele descobrira.
Obras de LaBerge que vale a pena conhecer
Stephen LaBerge produziu diversas obras (incluindo livros e áudios) sobre os sonhos lúcidos. Por mais que haja muitos conteúdos elaborados por esse brilhante cientista, selecionamos alguns dos mais relevantes. Veja em seguida.
Exploring the World of Lucid Dreaming (compre aqui pela Amazon)
Nesta obra, LaBerge explica como a experiência de percepção consciente durante o estado de sonho pode ser estimulante. Com a finalidade de esclarecer os leitores, aborda como o mundo experimentado é criado pelo próprio sonhador.
Com a lucidez no sonho, você pode fazer o impossível e influenciar deliberadamente os resultados de suas noites de sono. Por causa disso, a obra transcende os limites da psicologia tradicional.
Oo autor estabelece uma estrutura cientificamente fundamentada para a utilização dos sonhos lúcidos. Principalmente, o extenso trabalho de laboratório é exposto, assim como o mapeamento preciso das relações entre mente e corpo durante os sonhos.
Por consequência, os ensinamentos dos iogues tibetanos e as pesquisas de outros cientistas, como o psicólogo alemão Paul Tholey, são articulados para mostrar como é possível usar os seus sonhos para:
- Solucionar problemas;
- Adquirir e/ou elevar a autoconfiança;
- Melhorar a criatividade.
Sem dúvida, as técnicas ensinadas nesse livro tornarão suas “viagens noturnas” mais agradáveis, aprimorando a compreensão de si mesmo e viabilizando a percepção das possibilidades de expansão da consciência.
Lucid Dreaming: A Concise Guide to Awakening in Your Dreams and in Your Life (compre aqui pela Amazon)
Os seres humanos despendem, em média, cerca de 25 anos de vida dormindo. LaBerge sustenta que você pode extrair muito mais do seu sono do que apenas uma noite restauradora.
A partir dos sonhos lúcidos, ou seja, mantendo-se totalmente consciente durante os sonhos, você poderá encontrar valiosas inspirações criativas, obter curas emocionais, atingir percepções únicas e muito mais.
Com o auxílio deste guia, o especialista convida seus leitores a experimentarem uma jornada guiada visando aprender a utilizar os sonhos conscientes em suas vidas.
Depois que reuniu as conclusões de duas décadas de pesquisas, LaBerge incluiu, nesta obra, novas descobertas e técnicas atualizadas.
Por analogia, você terá uma ferramenta eficaz e fácil de aprender para iniciar as suas próprias explorações noturnas.
O livro é acompanhado por um CD (ou arquivo de áudio para download) que traz:
- 2 induções de transe para atingir o estado de sonho lúcido;
- 2 exercícios diurnos projetados para desencadear esses sonhos;
- A revolucionária técnica MILD para aumentar, em cinco vezes ou mais, as suas chances;
- 1 excelente prática dos sonhos oriunda da ioga tibetana.
Lucid Dreaming: The Power of Being Awake & Aware in Your Dreams
Nesta obra, Stephen LaBerge se baseia em técnicas desenvolvidas recentemente que ensinam os leitores a manterem a consciência de que estão sonhando.
Além disso, os leitores podem aprender a controlar e manipular os resultados de seus sonhos.
Os conteúdos ensinados pelo célebre pesquisador são de grande utilidade para superar medos, ansiedades e fobias profundamente arraigadas e de longo prazo.
Em suma, o convite de LaBerge consiste em aproveitar o poder de cura da mente subconsciente para despertar a criatividade.
Outros livros de LaBerge
Você pode explorar as outras obras de LaBerge diretamente no catálogo da Amazon clicando aqui.
Se quiser ir além e pesquisar outros livros sobre sonhos lúcidos de outros autores, pode fazer isso clicando aqui.
Ter sonhos lúcidos significa controlar os sonhos?
Com o propósito de extinguir essa dúvida bastante comum entre aqueles que, pela primeira vez, entram em contato com o tema, Stephen LaBerge esclarece que “lucidez” não é sinônimo de “controle” dos sonhos.
É possível estar lúcido e ter pouco controle sobre o conteúdo dos sonhos.
No momento em que se tornam lúcidos, os sonhadores geralmente optam por fazer algo viabilizado apenas pela liberdade extraordinária dos sonhos, como voar.
Uma vez que você sempre tem a opção de quanto controle deseja exercer, poderá, por exemplo, continuar com o que estava fazendo, mas com o conhecimento adicional de que está sonhando.
Você pode tentar mudar tudo: a cena do sonho, você, outros personagens e o que mais desejar. Assim também, nem sempre será possível fazer “mágica”, como transformar um objeto em outro.
Ainda que as habilidades dos sonhadores dependam, em grande medida, de sua autoestima, há certas restrições ao controle dos sonhos que podem ser independentes da sua vontade.
Por que ter sonhos lúcidos?
Quando as pessoas ouvem falar a respeito dos sonhos lúcidos, muitos questionam a sua utilidade. Em outras palavras, existem alguns que, ignorando todas as provas científicas, ainda duvidam da sua veracidade.
Você pode permanecer cético ou, ainda, considerar que não tem “paciência” para lidar com esses assuntos. Apesar dessas hesitações, não é possível ignorar o fato de que você está abrindo mão de diversos benefícios advindos dessa habilidade.
Da mesma forma, os sonhos lúcidos podem ser considerados como o resultado prático do bom desenvolvimento das suas habilidades mentais.
Tanto quanto é necessário praticar, também é interessante condicionar o seu subconsciente para conseguir controlar o que acontece enquanto você dorme.
É provável que você não seja uma das pessoas com grande facilidade para obter esse tipo de controle. Semelhantemente, há indivíduos que simplesmente não conseguem vivenciar essa fantástica experiência.
Tudo dependerá de sua dedicação e características. Mas, se deseja conhecer excelentes motivos para começar, o quanto antes, a ter sonhos dessa natureza, fique atento aos benefícios que elencamos a seguir.
Sonhos lúcidos promovem curas emocionais
Vamos começar esse tópico esclarecendo algo importante: sonho lúcido não é mágica, não é milagre e não substitui tratamentos convencionais (quando os mesmos são indicados para o seu caso, seja qual for o problema enfrentado).
Os sonhos lúcidos, de maneira alguma, devem substituir aconselhamento médico, seja de um psiquiatra, psicólogo, neurologista ou outro especialista.
Apenas um profissional pode fazer a indicação, substituição ou retirada de quaisquer medicamentos, quando for o caso.
Em outras palavras, o método atua como uma abordagem coadjuvante a tratamentos de natureza medicamentosa, psiquiátrica, psicológica ou neurológica.
Não realize a automedicação e não interrompa tratamentos que estão em curso sem a orientação de um profissional, tudo bem?
Dito isso, é fato que muitos indivíduos utilizam os sonhos lúcidos para superar fobias, lidar com o luto, reduzir a ansiedade e alcançar maior autoconfiança.
Por isso, entre as aplicações possíveis de curas emocionais por meio de sonhos lúcidos, podemos incluir:
- Intensificação do sentimento de liberdade para quaisquer pessoas que se encontram limitadas por alguma circunstância ou incapacidade;
- Satisfação sexual para quem sofreu perdas sensoriais nos membros inferiores (para gerar satisfações sexuais nos sonhos, basta estimular a mente);
- Ressignificação de sentimentos negativos diversos como ansiedade, traumas, fobias específicas ou quaisquer outras dores emocionais que o indivíduo sente na vigília.
Sonhos lúcidos permitem ensaiar seus êxitos
Os sonhos lúcidos representam um modo excepcionalmente proveitoso para a reprodução de imagens mentais.
Na verdade, eles podem ser tão realistas que a dinâmica consiste, justamente, em conseguir perceber que, na verdade, se trata de construção mental e não realidade de vigília.
Não é motivo de espanto, portanto, que muitos usem os sonhos lúcidos para ensaiar situações e eventos que os levariam ao êxito na vida desperta.
Bons exemplos práticos incluem conquistas atléticas, aperfeiçoamento do desempenho artístico e confrontamento de situações delicadas, como falar em público.
Primordialmente, à medida que as atividades cerebrais durante os sonhos são as mesmas que ocorrem durante os eventos reais, os padrões neurais responsáveis pela ativação necessária para determinadas habilidades podem ser consolidados nos sonhos.
Dessa maneira, é perfeitamente factível se preparar para obter os mesmos desempenhos no chamado “mundo desperto.”
A grande diferença está no fato de que, no sonho, não há barreiras nem julgamentos. Você pode, de fato, fazer o que quiser e como quiser, “ensaiando” para o momento em que tal situação se torna necessária na vigília.
Sonhos lúcidos estimulam o autoconhecimento
A experiência de vivenciar os sonhos lúcidos demonstra que a nossa perspectiva sobre o mundo se resume a uma construção das nossas próprias mentes.
Assim como tal conceito é muito evasivo quando o procuramos na vida descoberta, ele também pode vir a ser uma ferramenta crucial para ensinamentos de autoconhecimento.
Nos sonhos lúcidos, somos forçados a olhar para além das experiências do dia a dia e questionar: “Se isso não pode ser considerado real, então, o que poderia?”
Enfim, por meio dos sonhos lúcidos, somos capazes de vislumbrar uma realidade que, de outro modo, passaria despercebida.
De acordo com Stephen LaBerge, podem surgir questionamentos relacionados ao autoconhecimento, até mesmo, nas pessoas que buscam essas experiências com finalidades meramente recreativas.
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Sonhos lúcidos ajudam a acabar com os pesadelos
Por certo, para muitas pessoas, infelizmente, em vez de proporcionar uma saída para diversões e fantasias ilimitadas, os sonhos se convertem em episódios de terror.
No entanto, os sonhos lúcidos podem ser o fundamento de terapias mais eficientes para superar os pesadelos.
Visto que você estará ciente de que se trata de um sonho, será fácil dar um passo lógico na direção de perceber que nenhum elemento experimentado, por mais indesejável, poderá causar danos físicos.
Ainda mais importante, você não terá necessidade de lutar ou fugir dos “monstros” em seus sonhos.
Por mais que tente, é inútil se esforçar nesse sentido, uma vez que os horrores que eventualmente o persigam foram concebidos na sua própria mente.
Sem dúvida, enquanto continuar a temê-los, eles poderão persegui-lo em qualquer lugar. A única forma de escapar realmente dessa situação consiste em exterminar os seus medos.
Em resumo, os temores sentidos nos pesadelos são completamente reais, ao passo que os perigos não são. Nesse sentido, os medos irracionais podem ser desarmados ao enfrentar sua fonte.
A outra opção consiste em permitir a continuidade das atividades assustadoras a fim de conseguir observar que nenhum dano será causado.
Do mesmo modo, nos pesadelos, esses atos de coragem podem assumir quaisquer formas que envolvam encarar as “ameaças”, em vez de evitá-las.
Os monstros geralmente se tornam criaturas benignas, conchas vazias ou amigos quando são corajosamente enfrentados nos sonhos lúcidos. Em princípio, essa é uma poderosa experiência.
Sonhos lúcidos auxiliam na resolução criativa de problemas
De fato, os sonhos têm um excepcional potencial criativo. No sono REM, o cérebro libera capacidades ilimitadas pelas entradas sensoriais.
Antes que se reflita sobre essa aparente dualidade, Stephen LaBerge afirma que, ao serem articulados, ambos os elementos podem contribuir para a geração de novos arranjos de objetos e eventos.
Como resultado, essa combinação pode se configurar em sonhos bizarros. A fim de superar esse obstáculo, o pesquisador chama a atenção para o fato de que os pensamentos podem assumir formas improváveis ou raras na vida desperta.
Já que nos sonhos lúcidos essas formas se manifestam como uma capacidade criativa significativamente expandida, há muitos casos de sonhadores que relatam a utilização de seus sonhos para resolver problemas e, até mesmo, encontrar inspirações artísticas.
Sonhos lúcidos possibilitam vivenciar fantasias e aventuras
De conformidade com os estudos de Stephen LaBerge, uma das primeiras coisas que atrai as pessoas para os sonhos lúcidos consiste na possibilidade de realizar fantasias e aventuras selvagens. Por conseguinte, voar é um dos prazeres favoritos, bem como o sexo.
Algo ainda mais interessante, desde uma perspectiva científica, é que várias pessoas relatam que, em suas primeiras experiências, tiveram a mais maravilhosa vivência de suas vidas.
Aliás, boa parte dos prazeres extraordinários inerentes aos sonhos lúcidos é oriunda da estimulante sensação de liberdade total. Isto porque, nos sonhos lúcidos, as intenções não são tolhidas por nenhuma lei – nem mesmo, as da física.
Os sonhos lúcidos podem ser perigosos?
Os sonhos lúcidos, em sua maioria, são positivos e gratificantes.
Às vezes, a lucidez em sonhos ou pesadelos desagradáveis pode transformar o medo habitual em coragem consciente, portanto, nem mesmo nos “pesadelos lúcidos” há qualquer tipo de perigo.
Salvo as pessoas que, por alguma condição de saúde, não conseguem distinguir entre a realidade e as construções imaginativas, ter sonhos lúcidos é totalmente seguro.
Outra preocupação paralela é a de que morrer em um sonho lúcido possa causar a morte da pessoa na realidade.
Se isso fosse verdade, como saberíamos? Qualquer pessoa que morreu de um sonho não poderia, por razões óbvias, nos contar sobre o fato.
Em contrapartida, muitos indivíduos, após despertarem vivos, relatam terem morrido em seus sonhos sem, no entanto, sofrerem nenhum tipo de efeito prejudicial na vigília.
Os sonhos são mensagens do inconsciente?
Algumas pessoas acreditam que os sonhos são algum tipo de mensagem do inconsciente e, como tais, não devem ser alterados conscientemente.
Por mais que pensem assim, as pesquisas de Stephen LaBerge sugerem que os sonhos não são “mensagens”, mas “modelos” do mundo.
Já que, enquanto estamos acordados, as informações sensoriais e perceptivas governam nosso “modelo”, ao sonharmos, nossos corpos ficam paralisados e nosso cérebro constrói um modelo de mundo baseado em fontes secundárias, ou seja, nossas suposições, motivações e expectativas.
Posto que esses preconceitos são difíceis de identificar enquanto despertos, um mundo baseado em tais concepções (o mundo dos sonhos) pode nos ajudar a reconhecê-las.
Só para exemplificar, os sonhos não são mensagens: são pistas sobre o funcionamento interno de nossas mentes.
Apesar de a percepção consciente e crítica acompanhar os sonhos lúcidos, elas podem ser reutilizadas para interpretarmos cuidadosamente nossos sonhos enquanto eles acontecem.
Os sonhos lúcidos podem nos “viciar”?
Alguns se preocupam com o fato de os sonhos lúcidos serem tão excitantes e agradáveis que se tornem viciantes e estimulem as pessoas a “dormirem por toda a vida”.
Para que você entenda que esse risco não é verossímil, basta lembrar que há um obstáculo biológico para viver em sonhos lúcidos: temos uma quantidade limitada de sono REM (período onde os sonhos lúcidos ocorrem mais frequentemente).
Antes que esse elemento seja considerado, é ainda mais importante saber que os sonhos lúcidos podem servir de inspiração para agir e melhorar na realidade.
De fato, seu comportamento influencia significativamente a experiência em ambos os mundos.
A princípio, os sonhos lúcidos podem ser uma preciosa indicação de como você poderá tornar a sua realidade cada vez mais emocionante e muito mais agradável de um modo geral.
Todos podem aprender a ter sonhos lúcidos?
Por causa de suas especificidades, os sonhos lúcidos representam uma habilidade que você pode desenvolver, tal como ao aprender um novo idioma. Então, sim, todos podem aprender a ter sonhos lúcidos.
Por exemplo, alguns indivíduos podem ter um talento inato para atingir a lucidez, mas, mesmo eles podem se beneficiar da instrução e das práticas propostas por Stephen LaBerge para tirar o máximo proveito.
Certamente, muitas pessoas já experimentaram algum nível de lucidez em seus sonhos como um evento espontâneo. Porém, necessitam de treinamentos para desfrutarem à vontade desse potencial.
Ainda que o melhor indicador de sucesso seja a capacidade de lembrar dos seus sonhos, essa também é uma habilidade que pode ser aprendida.
Semelhantemente, com técnicas específicas, você pode aumentar a quantidade e a qualidade das recordações em seus sonhos.
Por mais que você tenha um alto nível de lembranças naturais, para se aprofundar no mundo dos sonhos lúcidos, é preciso treinar.
E, se você não deseja perder tempo, precisa treinar do jeito certo. É justamente para você que eu criei o método de sonhos lúcidos O Nexxus.
Esse método, além de simples e rápido, contando apenas com 3 estágios progressivos de aprendizado em 20 dias, apresenta uma impressionante taxa de sucesso de 97%, obtida em mais de dois anos de testes ininterruptos com voluntários.
Além disso, dezenas de pessoas que utilizaram o método também obtiveram resultados satisfatórios, como você pode ver aqui.
De qualquer forma, é importante mencionar que os resultados podem variar de pessoa para pessoa.
E aí, gostou do artigo?
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